Câncer colorretal são chamados os tumores de origem no cólon (intestino grosso) e/ou no reto.
O tipo histológico mais frequente é o adenocarcinoma e é originado a partir de um pólipo.
Fatores de risco principais: tabagismo, etilismo, dieta pobre em fibras, dieta rica em gorduras, doenças inflamatórias intestinais, predisposição genética.
Trata-se de um dos tipos de câncer mais prevalentes em toda a população e ainda uma das principais causas de morte relacionada a câncer.
As recomendações de rastreamento se baseiam no histórico pessoal do paciente (retirada de pólipo, outros tipos de câncer, síndromes genéticas, doença inflamatória intestinal) e baseada no histórico familiar.
O rastreamento é realizado principalmente através da colonoscopia, onde identifica-se e pode ser retirado um pólipo no mesmo momento. Inicia-se a investigação a partir dos 50 anos de idade para pessoas assintomáticas ou sem histórico familiar ou pessoal e repete-se a cada 10 anos se exame anterior for completamente normal. Diretrizes mais recentes orientam que o rastreamento seja iniciado a partir dos 45 anos de idade devido à crescente incidência nas populações mais jovens.
Outros métodos de rastreamento também podem ser aplicados conforme a indicação, como colonoscopia virtual, enema de bário com duplo contraste, sangue oculto nas fezes, exame imunoquímico fecal e teste de DNA nas fezes.
O tratamento será individualizado conforme cada caso, a depender do tipo de tumor, da sua localização, do grau de invasão local, da presença de metástases, do status do paciente.
A cirurgia é a principal forma de tratamento e pode ser realizada de diversas formas: colectomia parcial, colectomia total, retossigmoidectomia, ressecção abdominoperineal do reto, todas podendo ser acompanhadas da anastomose (reconexão do intestino) ou necessidade de ostomia (colostomia ou ileostomia).
A quimioterapia e a radioterapia também podem estar associadas conforme cada caso.